Projetos

Desfile Internacional de Gigantones e Cabeçudos

O Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos é hoje um dos principais certames do cartaz das festas de São João.

Criado em 1989 e posteriormente integrado nas festas da cidade. Braga é o palco ideal para a reunião de grupos ibéricos e franceses de Gigantones e Cabeçudos. A Associação Cultural e Artística Ida e Volta, entidade que organiza aquele que é o primeiro grande momento das Festas de São João de Braga, tem contado sempre com a colaboração dos vários grupos de Percussão  da Associação Projet’arte e com o apoio da Oficina da Música Sond’art. 

Com o primeiro fim-de-semana das festas dedicado ao certame, o já habitual encontro junta milhares de pessoas nas ruas, que se deleitam com as danças desengonçadas dos gigantones e os ares fantasmagóricos dos cabeçudos.

De forma a integrar, no presente, algumas das tradições que faziam parte das festas de São João do passado, foi integrada neste cortejo a exibição da Serpe, uma serpente gigante feita de trapos, personificada por algumas dezenas de figurantes. Após mais de uma década sem sair às ruas, a SERPE regressou em 2014 ao cortejo. Se há característica que distingue as festas de São João de Braga das restantes festas sanjoaninas de Portugal é a sua história, tão antiga, grandiosa e memorável, feita pelas gentes da sua comunidade!

Nascidas em 1150, data em que é fundada uma igreja dedicada ao São João na cidade de Braga, foi ao longo do século XVI que as festividades se afirmaram como uma das festas de São João que mais pessoas envolvia, sobretudo em número de espectadores.

Com atividades onde o profano se fundia com o religioso, a Corrida do Porco Preto converteu-se num dos momentos mais importantes do calendário sanjoanino de Braga, a que se juntaram, já no século XVIII, os mascarados e bailes bíblicos.

 

Consolidada na história como a celebração sanjoanina mais antiga de Portugal, Braga vivia, em meados do século XIX, duas romarias importantes e, simultaneamente, coincidentes: a do São João da Ponte e do São João do Souto. Se a primeira tinha como característica principal a realização de uma feira franca, que acontecia na envolvente da capela de São João, a segunda juntava às habituais celebrações religiosas uma procissão, onde o cortejo sanjoanino com a Dança do Rei David e o Carro dos Pastores eram os protagonistas.

Cada vez mais atrativa para a comunidade bracarense, mas também para forasteiros, é no final do século XIX que a cidade dá um importante passo para a concretização da união dos dois festejos sanjoaninos, passando, em 1983, a ser designada uma comissão de festas encarregue de perpetuar as festas de São João de Braga. As festas de São João de Braga acabaram por se confirmar como as festas maiores da cidade de Braga, graças ao envolvimento da Câmara Municipal e da Associação Comercial da cidade, vendo o número de eventos, de instituições, de pessoas envolvidas e de espectadores aumentar ano após ano.

 

Organização:

Braga Romana

A Associação Projet’arte está presente na Braga Romana, a pedido da Câmara Municipal de Braga, desde a primeira edição do evento. A nossa participação não se limita à exposição de instrumentos e aos grupos de Percussão, que animam as principais ruas do centro de Braga, mas, também, à  pesquisa e construção de  instrumentos genuinamente romanos. Várias foram as publicações pesquisadas, painéis de mosaicos de Pompeia, cerâmica grego-romana, etc, e o resultado foi o apresentado. Esperamos que gostem!

As escolas com formação de Percussão da Academia de Música Tradicional do Minho – AMTM Projet’arte participam ativamente nos eventos da Braga Romana e no desfile noturno.

O Evento “Braga Romana” tem o propósito de comemorar os primeiros tempos de vida daquela que foi a Opulenta Cidade Bracara de Augustus.

Terminadas as Guerras Cantábricas que puseram fim à conquista da Península Ibérica, e instalada a pax romana, o Imperador Romano César Augusto funda três cidades no Noroeste da Hispânia, Bracara Augusta, Lucus Augusti e Asturica Augusta.

Bracara Augusta terá sido presumivelmente fundada entre os anos 16/15 a.c. na região dos Bracari, situada entre os rios Lima e Ave.
A nova Cidade Imperial deve o seu nome de BRACARA ao povo indígena que ocupava o território, e o epíteto de AUGUSTA, em homenagem ao Imperador que a fundou, tendo sido sede do Conventus Bracarensis, inserido na provincia Tarraconense.

 

Organização:

Ao longo dos séculos, Bracara Augusta vai ganhando preponderância, chegando mesmo no século IV, com o Imperador Diocleciano, a Capital da nova província da Galécia.
Como cidade imperial, desenvolveu gradualmente importantes funções comerciais, juridicas, religiosas, politicas e administrativas, propiciando o aparecimento de variados espaços públicos de caracter lúdico.

Neste sentido, a “Braga Romana” pretende recriar o universo romano, em particular o quotidiano dos denominados Bracaraugustanos. É caso para dizer em Braga seja Bracaraugustano! Vista-se a rigor, delicie-se com iguarias romanas revisitadas para si, encante-se com os bailarinos e dance ao som da música do Deus Lupercus, divirta-se com as pantominas dos actores, embriague-se com os sucos de Baco, aprenda estratégias nos jogos, saúde a Júpiter, honre a Marte com os Legionários e usufrua dos produtos artesanais. O Evento “Braga Romana” tem o propósito de comemorar os primeiros tempos de vida daquela que foi a Opulenta Cidade Bracara de Augustus.

Terminadas as Guerras Cantábricas que puseram fim à conquista da Península Ibérica, e instalada a pax romana, o Imperador Romano César Augusto funda três cidades no Noroeste da Hispânia, Bracara Augusta, Lucus Augusti e Asturica Augusta. Bracara Augusta terá sido presumivelmente fundada entre os anos 16/15 a.c. na região dos Bracari, situada entre os rios Lima e Ave. A nova Cidade Imperial deve o seu nome de BRACARA ao povo indígena que ocupava o território, e o epíteto de AUGUSTA, em homenagem ao Imperador que a fundou, tendo sido sede do Conventus Bracarensis, inserido na provincia Tarraconense.

Ao longo dos séculos, Bracara Augusta vai ganhando preponderância, chegando mesmo no século IV, com o Imperador Diocleciano, a Capital da nova província da Galécia.
Como cidade imperial, desenvolveu gradualmente importantes funções comerciais, juridicas, religiosas, politicas e administrativas, propiciando o aparecimento de variados espaços públicos de caracter lúdico.

 

Bombos penitentes

Os Bombos Penitentes, é um projeto da Associação Projet’arte e é a forma de as gerações mais novas poderem viver, participar no património religioso, artístico e cultural da Semana Santa de Braga. Este projeto visa envolver e motivar os alunos das escolas para o nosso património religioso, artístico e cultural.

A escola é o espaço ideal para se fazer a transmissão destes valores, caso contrário, as nossas tradições acabarão. As músicas e os instrumentos foram feitos pensando em todo o valor simbólico e religioso da tradição cristã.

História e significado

Na sua origem pagã, os FARRICOCOS eram um grupo de mascarados que percorria as ruas, anunciando a passagem dos condenados e relatando os seus crimes. Já «cristianizados», em tempos antigos, conforme a mentalidade de então, percorriam as ruas chamando os pecadores públicos à sua reintegração na Igreja, depois de arrependidos e perdoados. Era a forma do tempo, de entender a misericórdia para com os pecadores, aos quais tinha sido aplicada a indulgência (ou «endoença»).

Atualmente, atribui-se-lhe um significado substitutivo e residual, de chamamento dos Irmãos da Misericórdia para a procissão da noite. O uso das ruidosas «matracas» e «bombos» para este efeito foi instituído em anos remotos para substituir o toque dos sinos, que nos dias maiores da Semana Santa ficavam silenciosos.

Orquestra de Cordofones

Orquestra de Cordofones Tradicionais de Braga foi criada para a valorização dos nossos cordofones tradicionais, do nosso reportório tradicional e para juntar os músicos que tocam estes instrumentos em concertos, espectáculos de música, romarias, festas populares e acções de promoção da nossa música e das nossas tradições. Braga,  “Capital do Cavaquinho” precisa de uma Orquestra onde estes instrumentos tradicionais, tenham destaque e sejam valorizados, quer como instrumentos solistas, quer como instrumentos de acompanhamento.

A Orquestra de Cordofones Tradicionais de Braga nasceu da ideia conjunta da Associação Projet’art e Associação Ida e Volta, de se promover o conceito “Braga Capital do Cavaquinho”, e ainda da promoção da Viola Braguesa e de outros cordofones tradicionais da nossa região. A Orquestra reúne alguns músicos especialistas, com muito traquejo neste tipo  de instrumentos tradicionais, tais como as braguesas, cavaquinhos, bandolins, guitarras e contra-baixos.

A Orquestra surge da necessidade de Braga ter grupo representativo, onde estes instrumentos tradicionais se destacam e são valorizados, quer como instrumentos solistas, quer como instrumentos de acompanhamento . 

A Orquestra é fundamentalmente constituida por músicos de Braga, que dedicaram e dedicam a sua vida a tocá-los, em demonstração de todo o seu potencial.

A Orquestra de Cordofones Tradicionais de Braga conta com o apoio da Camara Municipal de Braga, com o apoio da Oficina da Música Sond’art onde ensaia e tem a sua sede.

 

Todos ao bombo

Todos ao bombo 

Os Bombos saem às ruas da cidade e passam no meio das pessoas que aplaudem, emocionam-se, alegram-se, admiram-se e tremem, porque o som a isso as convida. O Projeto, “Todos ao Bombo”, nasceu para que arte da percussão seja para todos e que a diversão seja completa e garantida.

O ritmo é vida, é o tic-tac do relógio, é o som da sístole e da diástole do nosso coração, é o som das trovoadas que anunciam a chuva, que mata a sede da terra e abre as veias dos poços, é o som seco da pancada no peito a celebrar vitória ou a marcar o passo compassado para a batalha, é sangue que inunda as peles quando os calos rebentam, é o convite à festa, é uma comunicação simples, direta, que vai longe… enfim, simplesmente, é corpo e vida. Disse-nos um amigo… quando oiço os bombos… simplesmente, vou atrás. Os bombos ligam-nos à terra, estão na raiz do que somos, fazem parte da nossa identidade nacional. O Homem e o Bombo, o movimento e o som, a força e o sangue, a côr e a alegria… É a síntese… da vida e da festa.

Testemunho

“A experiência foi inacreditável! Superou as expectativas mais otimistas. Tínhamos previsto realizar uma atividade e tivemos de fazer três, devido ao grande número de bracarenses inscritos. Toda a gente teve oportunidade de tocar a Chula e o Malhão. Os amigos, das Associações de Braga, vieram ajudar para um final em apoteose. Está decidido: para o ano vamos tentar o “Encontro dos 1000 Tocadores”.

Orquestra de cavaquinhos

A Orquestra de Cavaquinhos Sond’art foi criada para dar visibilidade ao projeto de formação “O Cavaquinho na Escola”. Ao longo destes quatro anos de formação, nas escolas do 1º ciclo, muitos alunos têm manifestado o desejo de tocarem em conjunto e aprofundarem os conhecimentos sobre o Cavaquinho e a música Portuguesa. Assim, juntaram-se  para mostrar que o cavaquinho está vivo e as novas gerações também se interessam pela música tradicional. A Orquestra de Cavaquinhos continua com o processo de formação estruturado em, ensaio de naipes, formação musical e ensaio de conjunto. 

A música tradicional une gerações e potencia a nossa identidade comum, a nossa língua, as nossas tradições, os nossos valores identitários, e, ao mesmo tempo, agrega, é inclusiva, porque resulta das ações de pessoas em grupo. A música é um ato de criação individual mas só tem sentido fruída em grupo, por isso a música é por si só inclusiva. 

A tradição oral, que hoje se perdeu, e é essencial na transmissão da música tradicional, volta a ter relevância. 

Com o projeto do Cavaquinho nas Escolas, os meninos voltam a cantar as músicas que fazem parte do nosso imaginário coletivo. Os avós já cantam com os netos que chegam a casa e querem mostrar o que aprenderam na escola. O ambiente de ternura, de empatia, de acolhimento, de comunicação e amor, entre as gerações que voltam a cantar juntas é essencial para o desenvolvimento pessoal e social dos homens de amanhã. Com a música tradicional estamos a criar bons cidadãos e boas pessoas.  A Orquestra de Cavaquinhos é o exemplo disto. Estes meninos e meninas cresceram em grupo, a partilham a música que aprenderam com os seus avós e com os professores. Eles são o exemplo para que outros gostem do que é nosso. 

ANOS

Grupos

Instrumentos

Alunos

Localizações